quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Paracletologia

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

HAMARTIOLOGIA

ESTEADEC
ESCOLA TEOLOGICA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS EM CAMAÇARI – BA
PROFº: GILSON ARAÚJO

- AULA MINISTRADA EM 14 DE NOVEMBRO DE 2009 -

HAMARTIOLOGIA
(Doutrina do Pecado)

I - A origem do pecado

O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais profundos problemas da filosofia e da Teologia.
É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens. Outros, porém estão convictos, de que o mal teve uma origem voluntária isto é que se originou na livre escolha do homem, quer na existência atual, quer numa existência anterior. Estes acham se bem mais perto da verdade revelada Palavra de Deus.

• Dados bíblicos a respeito da origem do pecado.

Na escritura o mal moral existente no mundo, transparece claramente no pecado isto é, como transgressão da lei de Deus.

1 - Não se pode considerar Deus como o seu Autor.

O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. Longe de Deus o praticar ele a perversidade e do Todo-poderoso o cometer injustiça.. (Jó 34:10). Ele é o Santo Deus .(Is 6:3), e absolutamente nele só há retidão (Dt 32:4); (Sl 92:16) .Ele não pode ser tentado pelo mal e ele próprio não tenta a ninguém, (Tg 1:13) . Quando criou o homem, criou-o bom e à sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado (Dt 25:16 , Sl 5:4 , 11:5 , Zc 8:17 , Lc 16:15) e em Cristo fez provisão para libertar do pecado o homem.

2- O Pecado se originou no Mundo Angélico.

A Bíblia nos ensina que na tentativa de investigar a origem do pecado devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a atenção em algo que sucedeu no mundo angélico.
Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador ,(Gn 1:31). Mas ocorreu uma queda no mundo angélico queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em ( Jo 8:44 ) Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio e em (1 Jo 3:8 ) diz João que o Diabo peca desde o princípio.

3 - A origem do pecado na raça humana.

Com respeito à origem do pecado na história da humanidade a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e portanto com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Mas a coisa não parou aí ,pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que dada a solidariedade da raça humana, teria efeito não somente sobre Adão , mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da queda, o pai da raça só pode transmitir uma natureza depravada aos pósteros.
Dessa fonte não Santa o pecado fluí numa corrente impura passando para todas as gerações de homens corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó .Quem da imundície poderá tirar cousa pura ? Ninguém, (Jó 14:4) . Mas ainda isso não é tudo : Adão pecou não somente como o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes , e , portanto , a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e morte. É primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em (Rm 5:12) .Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram..Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores, culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo.

É o que Paulo quer dizer, quando afirma : Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação , assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque , como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só ,
muitos se tornarão justos(Rm 5:18,19).

II - A Natureza do Primeiro pecado ou da Queda do Homem.

1 - Seu caráter Formal : Pode-se dizer que numa perspectiva puramente formal , o primeiro pecado do homem consistiu em comer ele dá arvore do conhecimento do bem e do mal. Quer dizer que não seria pecaminoso, se Deus não tivesse dito : .Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás.. A ordem dada por Deus para não se comer do fruto da árvore serviu simplesmente ao propósito de por à prova a obediência do homem. Foi um teste de pura obediência desde que Deus de modo nenhum procurou justificar ou explicar a proibição.

2- Seu caráter essencial e material : O primeiro pecado do homem foi um pecado típico, isto é , um pecado no qual a essência real do pecado se revela claramente. A essência desse pecado está no fato de que Adão se colocou em oposição a Deus, recusou-se a sujeitar a sua vontade à vontade de Deus de modo que Deus determinasse o curso da sua vida , e tentou ativamente tomar a coisa toda das mãos de Deus e determinar ele próprio o futuro. Naturalmente podem distinguir-se diferentes elementos do seu primeiro pecado. No intelecto, revelou-se como incredulidade e orgulho. Na vontade como o desejo de ser igual a Deus, e nos sentimentos como uma ímpia satisfação ao comer do fruto proibido.

• O primeiro pecado ou a queda como ocasionada pela tentação.

A escritura dá a entender claramente que a serpente foi apenas um instrumento de Satanás , e que Satanás foi o real tentador que agiu na serpente e por meio dela , como posteriormente agiu em homens e em porcos ( Jo 8:44 , Rm 16:20 , 2 Co 11:3 , Ap 12:9 ) . A serpente foi um instrumento próprio para Satanás pois ele é a personificação do pecado , e a serpente simboliza o pecado (a) em sua natureza astuta e enganosa e (b) em sua picada venenosa com a qual mata o homem.

III - A idéia Bíblica do pecado.

O pecado é o resultado de uma escolha livre porém má, do homem. Este é o ensino claro da Palavra de Deus , (Gn 3:1 - 6) , (Is 48:8) , (Rm 1:18-32) , ( 1 Jo 3:4).O homem está do lado certo ou do lado errado ( Mt 10: 32,33 , 12:30 , Lc 11:23 , Tg 2;10) . A escritura vê o pecado em relação a Deus e sua lei, quer como lei escrita nas tábuas do coração , quer como dada por meio de Moisés , (Rm 1:32 , 2:12-14 , 4:15 , Tg 2:9 , 1 Jo 3:4 ).
Embora muitos neguem que o pecado inclui culpa, essa negação não se harmoniza com o fato de que o pecado é ameaçado com castigo e de fato o recebe , e evidentemente contradiz claras afirmações da Escritura , ( Mt 6:12 , Rm 3:19 , 5:18 , Ef 2:3) .

Por corrupção entendemos a corrosiva contaminação inerente, a que todo pecador está sujeito. É uma realidade na vida de todos os indivíduos. Ë inconcebível sem a culpa , embora a culpa , como incluída numa relação penal seja concebível sem a corrupção imediata. Mas é sempre seguida pela corrupção. Todo aquele que é culpado em Adão, também nasce com uma natureza corrupta
, em consequência. Ensina-se claramente a doutrina da corrupção do pecado em passagens como , ( Jó 14:4 , Jr 17:9 , Mt 7: 15-20, Rm 8:5-8 , Ef 4:17-19). O pecado não reside nalguma faculdade da alma, mas no coração que na psicologia da Escritura é o órgão central da alma onde estão as saídas da vida ( Pv 4:23 , Jr 17:9, Mt 15:19,20 , Lc 6:45 , Hb 3:12).A questão sobre se os pensamentos e os sentimentos do homem natural, chamado carne na Escritura, devam ser considerado como constituindo pecado , poder-se-ia responder indicando passagens como as seguintes : ( Mt 5:22,28 ; Rm 7:7 ; Gl 5:17,24 e outras. Em conclusão pode-se dizer que se pode definir o pecado como falta de conformidade com a lei moral de Deus, em ato, disposição ou estado. Há inequívocas declarações da Escritura que indicam a pecaminosidade universal do homem como nas seguintes passagens : ( 1 Rs 8:46 , Sl 143:2 , Pv 20:9, Ec 7:20, Rm 3: 1-12,19,20,23, Gl 3:22 , Tg 3:2 , 1 Jo 1:8,10). Várias passagens da Escritura ensinam que o pecado é herança do homem desde a hora do seu nascimento e, portanto, está presente na natureza humana tão cedo que não há possibilidade de ser considerado como resultado de imitação (Sl 51:5, Jó 14 : 4, Jo 3:6) . Em (Ef 2:3 ) diz o Apóstolo Paulo que os efésios eram “por natureza” indica uma coisa inata e original em distinção daquilo que é adquirido. Então, o pecado é uma coisa original , daquela , participam todos os homens e que as faz culpados diante de Deus. Além disso de acordo com a Escritura, a morte sobrevém mesmo aos que nunca exerceram uma escolha pessoal e consciente ( Rm 5:12-14) . Finalmente a escritura ensina também que todos os homens se acham sob condenação e portanto necessitam da redenção que há em Cristo Jesus , nunca se declarava que as crianças constituem exceção a essa regra, conforme as passagens recém-citadas e também (Jo 3:35 , 1 Jo 5:12) , não contradizem isto as passagens que atribuem certa justiça ao homem como ( Mt 9:12,13, At 10:35 , Rm 2:14 ,.Fp 3:6 , 1 Co 1:30 ) , pois esta pode ser a justiça civil , cerimonial ou pactual , a justiça da lei ou a justiça que há em Cristo Jesus.

IV - O Pecado na Vida da Raça Humana

A - Pecado Original -

O estado e condição de pecado em que os homens nascem é designado na Teologia pelo nome de “peccatum originale” , literalmente traduzido por “pecado original”. Chama-se Pecado Original:
(1) porque é derivado da raiz original da raça humana
(2) porque está presente na vida de todo e qualquer indivíduo, desde a hora do seu nascimento e , portanto, não pode ser considerado como resultado de imitação e
(3) porque é a raiz interna de todos os pecados concretizados que corrompem a vida do homem.

B - Os dois elementos do Pecado Original

1 - A culpa original: A palavra .culpa. expressa a relação que há entre o pecado e a justiça , ou , como o colocam os teólogos mais antigos , é a penalidade da lei. Quem é culpado está numa relação penal com a lei. Podemos falar da culpa em dois sentidos, a saber, como reatus culpae (réu convicto) e como reatus poenae ( réu passível de condenação).O sentido habitual, porém , em que falamos de culpa na teologia , é o de reatus poenae.Com isto se quer dizer merecimento de punição , ou obrigação de prestar satisfação à justiça de Deus pela violação da lei, feita por determinação pessoal. Isso é evidenciado pelo fato de que, como a Bíblia ensina , a morte, como castigo do pecado , passou de Adão a todos os seus descendentes : (Rm 5:12 - 19, Ef 2:3 , 1 Co 15:22 ) .

C - Depravação Total

Em vista do seu caráter impregnante, a corrupção herdada toma o nome de depravação total; muitas vezes esta frase é mal compreendida , e portanto requer cuidados na discriminação. Esta depravação total é negada pelos pelagianos , pelos socinianos e pelos arminianos do século dezessete , mas é ensinada claramente na Escritura . ( Jo 5:42 , Rm 7:18,23 , 8:7 , Ef 4:18 , 2 Tm 3: 2-4 ,Tt 1:15 , Hb 3:12).

V - O Pecado Fatual

Os católicos Romanos e os arminianos menosprezaram a idéia do pecado original e , depois, desenvolveram doutrinas como a da purificação do pecado original (se bem que não só desse) pelo batismo e pela graça suficiente , pelo que fica muito obscurecida a sua gravidade. A ênfase é dada clara e completamente aos pecados atuais. Os pelagianos, os socinianos, os teólogos modernistas - e, por estranho que pareça - também a Teologia da Crise, só reconhecem os pecados atuais. Deve-se dizer, porém ,que esta teologia fala do pecado igualmente no singular e no plural, isto é , ela reconhece a solidariedade no pecado, não reconhecida por alguns dos outros. A teologia reformada (calvinista) sempre reconheceu devidamente o pecado original e sua relação com os pecados atuais. Quando falamos do pecado fatual ou peccatum actuale, empregamos a palavra “fatual” ou “actuale” num sentido compreensivo. A expressão “pecados fatuais” Não indica apenas as ações externas praticadas por meio do corpo, mas também todos os pensamentos e volições conscientes que decorrem do pecado original.São os pecados individuais expressos em atos diversamente da natureza e inclinação herdada. O pecado original é somente um, o pecado fatual é múltiplo. Os pecados fatuais podem ser interiores, como no caso de uma dúvida consciente e particular, ou de um mau dêsígnio, sediado na mente ou de uma cobiça consciente e particular, ou de um mau desígnio sediado na mente, ou de uma cobiça consciente e particular do coração, mas também podem ser exteriores, como a fraude, o furto , o adultério, o assassínio etc. Enquanto que a existência do pecado original tem-se defrontado com a sua negação amplamente generalizada a presença do pecado fatual na vida do homem geralmente é admitida . Contudo ,
isso não quer dizer que as pessoas sempre tiveram consciência igualmente profunda de pecado. Afirmações como de Paulo em (Gl 5:21) e de passagens de texto comprovam os pecados fatuais . (Nm 15:29-31, Gl 6:1 , Ef 4:18, 1 Tm 1:13 , 5:24, Mt 10;15, Lc 12:47 , 48 ; 23:34 , Jo 19:11, At 17:30 , Rm 1:32 ; 2:12 , 1 Tm 1:13,15,16).

VI - O Pecado Imperdoável

Diversas passagens da escritura falam de um pecado que não pode ser perdoado, após o qual é impossível a mudança do coração e pelo qual não é necessário orar.É geralmente conhecido como pecado ou blasfêmia contra o Espírito Santo. O Salvador fala explicitamente dele em ( Mt 12:31,32) e passagens paralelas , e em geral se pensa que ( Hb 6:4-6 , 10:26,27 e 1 Jo 5:16 ) , também se referem a esse pecado.

VII - A Punição do Pecado

O pecado é coisa muito séria ,e é levado a sério por Deus, embora os homens muitas vezes o tratem ligeiramente. Não é somente uma transgressão da lei de Deus, é também um ataque ao grande Legislador , uma revolta contra Deus. Ë uma infração da inviolável justiça de Deus, que é o fundamento do seu trono (Sl97:2) , e uma afronta à imaculada santidade de Deus, que requer
que sejamos santos em toda a nossa maneira de punição numa palavra de fundamental significação, diz Ele: .Eu sou o Senhor teu Deus, Deus Zeloso , que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira , à Quarta geração daqueles que me aborrecem .. (Êx 20:5 ) . A Bíblia atesta abundantemente o fato de que Deus pune o pecado , nesta vida e na vida por vir. A Bíblia fala de penalidades que em nenhum sentido são resultados ou consequências naturais do pecado, por exemplo em(Êx. 32:33, Lv 26:21 , Nm 15;31 , 1 Cr 10:13, Sl 11:6 , 75:8 , Is 1:24,28, Mt 3:10 , 24:51) .Todas estas passagens falam de uma punição do pecado por um ato Direto de Deus.

A palavra .punição. vem do termo latino poena , significando punição, expiação ou pena.
A Bíblia nos ensina, por um lado, que Deus ama e castiga o seu povo ( Jó 5:17, Sl 6:1 , 94:12, 118:18, Pv 3:11, Is 26:16, Hb 12:5-8, Ap 3:19 , e , por outro lado, que ele aborrece e pune os que praticam o mal ( Sl 5:5 , 7:11, Na 1:2 , Rm 1:18 ; 2:5,6 , 2 Ts 1:6 , Hb 10:26,27.)

VIII - Morte Espiritual

O pecado separa de Deus o homem, e isso quer dizer morte, pois é só na comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade.
A morte entrou no mundo por meio do pecado ( Rm 5:12) , e que o salário do pecado é a morte ( Rm 6:23). A penalidade do pecado certamente inclui a morte física , mas inclui muito mais que isso.

IX - Considerações Bíblicas sobre o Pecado.

A teologia Bíblica nos apresenta as seguintes definições para o Pecado:
Transgressão da Lei : ( I Jo 3:4); Desobediência ( Jr 3:25); Rebeldia ( 1 Sm 15:23); Dúvida e tudo o que não provém da fé (Rm 14:23); Acepção de Pessoas (Tg 2:9); Blasfêmia contra o Espírito Santo ( Mc 3:29).

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Seu futuro é resultado de suas escolhas

“você é hoje a mesma pessoa que será daqui a cinco anos, exceto por dois fatores: as pessoas com as quais você lida e os livros que você lê.”( J. Gonçalves)


Deus sempre coloca diante dos homens oportunidades. Essas oportunidades devem ser encaradas com muita responsabilidade. Quando se leva em consideração que o “ontem já não existe e o amanhã é incerto, é preciso viver o presente de uma forma muito intensa e com responsabilidade. É necessário muita perícia na hora de fazer escolhas pois elas podem influenciar para o resto da vida. Agir com diligencia para não cair na armadilha da aparência.
Segundo a Bíblia, nosso manual de viagem, devemos ser muito cauteloso e rigorosamente sábio na hora de escolher. Optar por escolher sem diligencia, sem destreza, sem competência trará resultados negativos para o resto da vida (Pv.15.24).

Existe uma velha benção no Oriente Médio que diz assim: “ No seu nascimento, você chorou e as pessoas se alegraram. Viva a vida de tal modo que, quando você morrer, as pessoas chorem e você se sinta feliz pelo que viveu. ”

Infelizmente conheço pessoas que fizeram más escolhas e estão possivelmente condenadas a viverem amarguradas por muito tempo.

Você será o resultado de suas escolhas. Seu futuro depende do que você escolhe hoje.

“ Se não gosta do que está colhendo, olhe para trás e veja o que foi plantado. ”

01 – CUIDADO COM AS “CAMPINAS”

Quando Deus ordenou a Abraão que partisse para viver em outras terras, Ló, seu sobrinho, o acompanhou. Tornou-se um peregrino, assim como seu tio, Ló também passou a desfrutar dos benefícios das promessas feitas ao patriarca (Gn. 12.1-3).

a) Abraão e Ló porém eram muito diferentes:
- Abraão procurava uma cidade para morar em que Deus fosse o arquiteto edificador (Hb. 11.10)
- Ló não conseguia esquecer a vida de comodidades que havia deixado para trás

b) Abraão permitiu que Ló escolhesse as terras onde gostaria de habitar (Gn. 13.1-13).
- Ló escolheu as melhores terras é claro (v.10)
- Montou suas tendas em direção a Sodoma (v.11)
- Ló decide viver na cidade (v.12)
- Ló foi viver no meio de uma gente má, que cometia pecados horríveis contra o Senhor (v.13)
- Ló nada fez para convencer aquele povo a voltar-se para Deus

Obs.: Abraão chegou à terra em que iria morar e, imediatamente, “ construiu um altar para Deus, o Senhor” (v.18)

Devemos refletir séria e sinceramente sobre quais são as nossas prioridades para não incorrermos no mesmo erro de Ló. Ele foi atraído e escolheu simplesmente pela aparência “Era como o jardim do Senhor”(Gn 13.10). Os resultados foram desastrosos. Perdeu toda a sua dignidade, seus bens, sua família. Ele tornou-se em um verdadeiro alvo dos ataques pérfidos e das hostilidades cruéis de Satanás. Os prejuízos, até hoje, são incalculáveis.
A Bíblia nos encoraja a buscar em primeiro lugar a Deus, com a promessa de que tudo mais de que necessitamos será acrescentado à nossa vida (Mt.6.33).

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Pv. 03.5 e 6


02 – CUIDADO COM OS SENTIMENTOS DE PAIXÃO

Paixão é a expressão do instinto sexual, que se manifesta na adolescência e pode encontrar o jovem totalmente despreparado.
A paixão ou amor instintivo, cobiça o corpo e o objeto principal é o sexo. Esse tipo de amor é por natureza ilusório. É irracional, cego, falso e tirano. Pensa só no momento; não pesa as conseqüências. A historia o retrata em inúmeros dramas que culminam com a decepção, a vergonha e o fracasso, muitas vezes irremediáveis.

Em 2 Samuel 13.1-19, temos um terrível exemplo desse tipo de escolha, “amor”. Amnon, de tal modo apaixonou-se a ponto de adoecer por sua própria meia-irmã Tamar. “Depois de forçar sua irmã ele a aborrece com grandíssimo aborrecimento, porque maior era o aborrecimento com que a aborrecia do que o amor com que a amara” (2 Sm. 13.15). Essa é mais uma historia que prova a natureza do amor instintivo; sua força, sua ação, sua maldade e nefandos efeitos.

Apresento uma outra personagem. Aqui é o notável, o incrível rei Davi. Sessenta e dois capítulos da Bíblia, no Velho Testamento, foram dedicados à sua biografia; e nada menos que cinqüenta e nove referencias do Novo Testamento falam a seu respeito. Esse gigante do reino, homem de Deus, cometeu uma serie de pecados que produziram conseqüências irreparáveis.
Aos 50 anos de idade, apaixonou-se por uma mulher casada que se banhava e cometeu um pecado de adultério. Em vez de resolver o problema através de uma confissão honesta, preferiu tentar encobrir o erro com um crime premeditado.
Por aproximadamente um ano ele mentiu e enganou as pessoas; seu mundo era de segredo e de cautela. Porém, como ninguém consegue enganar a todos, por toda a vida, chegou o dia em que Deus resolveu dar um basta naquela situação e fez Davi confrontar-se com seu próprio pecado. Todos nós precisamos saber que Deus não acerta as nossas contas no fim de cada mês ou de cada ano, mas, um dia, Ele ajusta as contas (2 Sm. 12.1-15).

Em Gálatas 6.8 está escrito que aquele que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção... O sofrimento da colheita anula o prazer do plantio. A graça não remove as conseqüências do pecado.

Vejamos quais foram as conseqüências do pecado de Davi.
1) Infidelidade conjugal (2 Sm. 12.11);
2) A perda de um filho (2 Sm. 12.15,16);
3) Um estupro dentro de sua casa entre irmãos (2 Sm. 13.1-22);
4) Ódio entre os irmãos (2 Sm. 13.21);
5) Assassinato (2 Sm. 13.28-30;
6) Insurreição (2 Sm. 14.15)

Davi foi perdoado, mas a colheita do pecado, o resultado de uma escolha precipitada é irreversível.

Diante de tudo isso, fica uma lição para a juventude hoje: “ para não chorar amargamente amanhã, é bom ver o que se está plantando (escolhendo) hoje”

Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear (fala de escolha), isso também ceifará. Gl. 6.7


03 – CONSTRUÇÃO EM LOCAL INADEQUADO

Qualquer pessoa que vai fazer uma construção, primeiro analisa os gastos e observa o tipo de terreno que fará o lançamento das bases. Para que a casa seja segura e preparada para as intempéries do tempo é necessário verificar pelo menos 04 fatores:

1) O terreno é seguro? Não se pode construir encima de areia.
2) As bases são profundas e seguras? São elas que dão sustentabilidade a construção.
3) O telhado está preparado para os grandes temporais? O telhado não só embeleza, mais protege.
4) Tem paredes fortes e espessas? Elas protegem contra os fortes vendavais.

Quando escolhemos, “construímos”. Onde será que está sendo construído o seu futuro? Qual base está sendo usada para uma vida de sucesso agora e no futuro? Será que está construindo em terreno incerto? Muitos constroem em terrenos arenoso e fraguimentado, depois tem que chorar a destruição de todo o seu esforço e trabalho.

Jesus afirmou que quem ouve os seus mandamentos e vive de acordo com eles é “como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha” (Mt.7.24). Apesar dos temporais, essa casa permanece firme. Assim é a nossa vida em todas as áreas, inclusive nas nossas escolhas para o futuro. Procure a orientação da Palavra de Deus sempre. Ore e compartilhe sua fé com as pessoas. Ame e perdoe como Cristo o amou e o perdoou na Cruz. Permita que ele seja o alicerce inabalável sobre o qual você construirá seu futuro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Deus aborrece o divorcio. "No Brasil cresce o numero de divorcios"

País já tem um divórcio para cada quatro casamentos

Apesar da alta nas separações, número de casamentos realizados no País também cresce desde 2003

RIO – A taxa de divórcio em 2007, quando se completou 30 anos da instituição do divórcio no Brasil, atingiu o pico da série iniciada pelo IBGE em 1984 e chegou a 1,49 por mil (1,49 divórcios por cada mil habitantes), crescimento de 200% em relação a 1984, quando era de 0,46 por mil. Em números absolutos os divórcios concedidos passaram de 30.847, em 1984, para 179.342 em 2007. Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira, 4, na pesquisa Estatísticas do Registro Civil. Em contrapartida, o número de casamentos realizados no País vem crescendo desde 2003.

Segundo os técnicos do IBGE, a elevação das taxas de divórcio revela uma gradual mudança de comportamento da sociedade brasileira, que passou a aceitar o divórcio com maior naturalidade e a acessar os serviços de justiça de modo a formalizar as dissoluções. Somando separações e divórcios, houve 231.329 uniões desfeitas em 2007, uma para cada quatro casamentos.

Em 2007 foram realizados 916.006 casamentos, crescimento de 2,9% ante o ano anterior. O número maior de casamentos “decorre, em grande parte, de iniciativas de formalização de uniões consensuais”, já que os casais têm sido incentivados pelo Código Civil renovado em 2002 e pelas ofertas de casamentos coletivos promovidos desde então, conforme os técnicos do IBGE.

No que diz respeito à natureza das separações realizadas no Brasil, em 2007 a maior parte delas (75,9%) foi consensual, enquanto as separações não consensuais foram 24,1% do total. A pesquisa ressalta, nas estatísticas sobre divórcios, a “hegemonia das mulheres” na guarda dos filhos menores.

Guarda dos filhos

Em 2007, em 89,1% dos divórcios, a responsabilidade pela guarda dos filhos menores foi concedida às mulheres. As Estatísticas do Registro Civil são divulgadas desde 1974 e reúnem os dados, relativos a 2007, de cartórios, varas de família, foros, varas cíveis e tabelionatos de notas de todo o País.

A pesquisa mostra que a taxa de nupcialidade legal atingiu, no ano passado, o valor de 6,7 casamentos por mil habitantes, a maior taxa da série e equivalente a 1999. Ainda segundo a pesquisa, as taxas de nupcialidade legal de indivíduos de 60 anos ou mais de idade revelam significativa diferença por sexo.

Entre as mulheres de 60 a 64 anos, a taxa foi de 1,5 por mil. Para os homens do mesmo grupo etário, a taxa foi de 3,6 por mil. O levantamento mostra também que os homens casam pela primeira vez, em média, aos 29 anos e a mulher, aos 26 anos.

Fonte: Estadao

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Algumas dicas de Oratoria

A Postura Inicial

Você precisa buscar estabelecer uma postura condizente com seu discurso. Sempre oriento que é preciso incorporar o tema a ser apresentado. Se for falar sobre alegria não poderá permanecer como uma estatua, imóvel e sem vida. É necessário que seu corpo, juntamente com seus gestos, transmitam exatamente o que o tema sugere, neste caso a Alegria. Seu público precisa perceber e sentir isso.

Algumas orientações

Procure estabelecer uma postura corporal firme que transmita segurança e credibilidade. Canalize sua energia para seu público e não para o chão. Controle seus gestos dos braços e mãos para que eles não desvirtuem seu público do seu discurso. Mantenha o olhar para as pessoas. Elas precisam perceber que você fala para elas e não para o chão, para as paredes ou teto. E lembre-se de agir com naturalidade procurando satisfazer seu público.

A História do Microfone

O microfone é um transdutor, dispositivo que converte som num sinal elétrico. Microfones são usados em muitas aplicações como telefones, gravadores, aparelhos auditivos e na transmissão de rádio e televisão.A invenção de um microfone prático foi crucial para o desenvolvimento inicial do sistema telefônico. Emile Berliner inventou o microfone em 4 de março de 1877, porém o primeiro microfone usável foi inventado por Alexander Graham Bell. Muitos desenvolvimentos iniciais no desenho do microfone foram alcançados no Bell Laboratories.Num microfone, as ondas sonoras são convertidas em vibrações mecânicas de um diafragma fino e flexível. Essas vibrações mecânicas são em seguida convertidas em sinais elétricos. Existem vários métodos para converter vibrações mecânicas em sinais elétricos.Músicos e cantores têm uma dívida com Emile Berliner, judeu alemão inventor do microfone, gramofone e disco plano. Vejamos a história de um homem que democratizou a música, tornando-a acessível a todos. A revolucionária invenção do gramofone, no fim do século XIX, libertou a música dos espaços fechados e das salas de concerto, levando-a à imortalidade. Passava, assim, a produto acessível e de consumo popular.
O responsável por essa criação, Emile Berliner, um dos treze filhos de Samuel e Sarah Berliner, nasceu em Hanover, em 1851. O pai era comerciante e professor de Talmud. A mãe, música amadora. Berliner estudou alguns anos em uma escola em Hanover sendo, em seguida, enviado para a "Samsonschuele", próxima à cidade de Wolfenbuttel, na qual estudou até 1865. Este foi o fim de sua educação formal, pois, em função das necessidades financeiras da família, logo começou a trabalhar para ajudar no seu sustento. Foi tipógrafo e ajudante de tecelagem, sendo neste último emprego que manifestou, pela primeira vez, grande talento para as invenções, ao criar um novo tear.
No entanto, a rotina de seu cotidiano era sufocante para alguém com tamanha criatividade, que sonhava com novos horizontes. Estimulado por uma oferta de trabalho nos Estados Unidos, então considerado o país onde "tudo acontecia", berço da ciência de vanguarda, das novas tecnologias e invenções, Berliner convenceu seus pais a deixarem-no partir. Assim, em 1870, o jovem desembarcava em Nova York, instalando-se, logo depois, em Washington.

segunda-feira, 30 de março de 2009

H E R M E N Ê U T I C A - I - DEFINIÇÃO

Em seu significado técnico, muitas vezes se define a
hermenêutica como a ciência e arte de interpretação bíblica.
Considera-se a hermenêutica como ciência porque ela tem normas
ou regras, e essas podem ser classificadas num sistema ordenado.
É considerada como arte porque a comunicação é flexí-
vel e portanto uma aplicação mecânica e rígida das regras às
vezes distorcerá o verdadeiro sentido de uma comunicação.
A teoria hermenêutica divide-se , às vezes em duas
subcategorias - a hermenêutica geral e a especial. Hermenêutica
geral é o estudo das regras que regem a interpretação do texto
bíblico inteiro. Inclui os tópicos das análises histórico-cultural,
léxico-sintática, contextual, e teológica. Hermenêutica especial
é o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos,
como parábolas, alegorias, Tipos e profecias.
· Hermenêutica e a Exegese
Somente após um estudo da canonicidade, da crítica textual e
da crítica histórica e que o estudioso está preparado para fazer
exegese. Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica
para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo
ex (.fora de.) (.para fora., ou .de. ), refere-se à idéia de que o
intérprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em
vez de ler seu significado no ( .para dentro.) texto ( eisegese).
Seguindo a exegese estão os campos gêmeos da Teologia bíblica
e da teologia sistemática. Teologia bíblica é o estudo da revela-
ção divina no Antigo e Novo testamento. Constrastando com à
Teologia Bíblica, a Teologia Sistemática, organiza os dados bíblicos
de uma maneira lógica antes que histórica.Quando interpretamos
as Escrituras, há diversos bloqueios a uma compreensão
espontânea do significado primitivo da mensagem. Há um abismo
histórico no fato de nos encontrarmos largamente separados no
tempo, tanto dos escritores quanto dos primitivos leitores . A
antipatia de Jonas pelos Ninivitas, por exemplo , assume maior
significado quando entendemos a extrema crueldade e
pecaminosidade do povo de Nínive. ( Jn 1: 1 - 3 ).
Em segundo lugar existe um abismo Cultural, resultante de significativas
diferenças entre a cultura dos antigos hebreus e a nossa.
Um terceiro bloqueio à compreensão espontânea da Mensagem
bíblica é a diferença linguística. A Bíblia foi escrita em hebraico ,
aramaico e grego - três línguas que possuem estruturas e express
ões idiomáticas muito diferentes da nossa própria língua. A
mesma coisa pode acontecer ao traduzir-se de outras línguas ,
se o leitor ignorar que frases como .O Senhor endureceu o cora-
ção do Faraó., podem conter expressões idiomáticas que dão ao
sentido primitivo desta frase algo diferente daquele comunicado
pela tradução literal.
Um quarto bloqueio significativo é a Lacuna Filosófica. Opiniões
acerca da vida, das circunstâncias, da natureza do Universo,
diferem entre às varias culturas.
Portanto, a hermenêutica é necessária por causa das Lacunas
históricas culturais, linguísticas e filosóficas que obstruem a
compreensão espontânea e exata da Palavra de Deus.
Exemplos de versículos com definições hermenêuticas da Bíblia:
2 - Timóteo 3: 16
2 - Pedro 1: 21
No estudo da Biblia, a tarefa do exegeta é determinar tão intimamente
quanto possível o que Deus queria dizer em determinada
passagem, e não o que ela significa para mim. Se aceitamos o
ponto de vista de que o sentido de um texto é o que ele significa
para mim, então a Palavra de Deus pode ter tantos significados
quantos forem seus leitores.
A esta altura pode ser útil distinguir entre a interpretação e aplica
ção. Dizer que um texto tem uma interpretação válida ( o significado
pretendido pelo autor ) não quer dizer que ele escreveu
tem somente uma aplicação possível. Ex.: A ordem em Efésios 4:
27 tem um significado, mas terá diferentes aplicações. Em Romanos
8 tem um significado, mas pode Ter múltiplas aplicações.
Exemplo de versículos:
1 Pedro 1: 10 -12
Daniel 12: 8
Daniel 8: 27
João 11: 49 - 52
.A Bíblia ensina que a rendição ao pecado torna-nos
escravos dele e cega-nos à Justiça..(João 8: 34,
Romanos 1: 18 - 22, 6: 15 - 19, 1 Timóteo 6: 9; 2
Pedro 2: 19 ).
Evangélicos conservadores são os que crêem que a Bíblia é totalmente
sem erro, os evangélicos liberais crêem que a Bíblia é
sem erro toda vez que fala sobre questões da salvação e da fé
cristã, mas pode possuir erros nos fatos históricos e noutros
pormenores.
Interpretação das Escrituras
Os teólogos conservadores concordam em que as palavras podem
ser usadas em sentido literal , figurativo ou simbólico. As
três sentenças seguintes servem-nos de exemplo:
1. Literal - Foi colocada na cabeça do rei uma coroa cintilante
de Jóias.
2. Figurativo - (Um pai bravo com o filho) . .Na próxima vez que
me chamar de coroa você vai ver estrelas ao meio-dia.
3. Simbólico - .Viu-se grande sinal no céu, a saber , uma mulher
vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze
estrelas na cabeça.. (apocalipse 12: 1).
Visão Panorâmica da História
Princípios evangélicos encontrados em cada um dos seguintes
períodos de interpretação bíblica.
1 - Exegese Judaica Antiga
2 - Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento
3 - Exegese Patrística * (100 - 600 d.C)
4 - Exegese Medieval * * ( 600 - 1500 d. C)
5 - Exegese da Reforma
6 - Exegese da Pós-Reforma
7 - Hermenêutica Moderna
Além do mais, à medida que estudamos a história da interpreta-
ção, vamos vendo que muitos dos grandes Cristãos ( e. g ,
Orígenes, Agostinho, Lutero ) entenderam e aceitaram princípios
hermenêuticos melhores do que os que praticaram.
*Agostinho (354 -430)
Em termos de originalidade e gênio, Agostinho foi de longe o maior
homem de sua época. Em seu livro sobre a doutrina Cristã, ele
estabeleceu diversas regras para exposição da Escritura, algumas
das quais estão em uso até hoje. Entre suas regras encontramos
as seguintes, conforme resumo de Ramm:
1o ) - O Intérprete deve possuir fé cristã autêntica
2o ) - Deve-se Ter em alta conta o significado literal e histórico
da escritura
3o ) - A Escritura tem mais que um significado e portanto o mé-
todo alegórico é adequado.
4o ) - Há significado nos números bíblicos.
5o ) - O antigo testamento é documento Cristão porque Cristo
está retratado nele do princípio ao fim.
6o ) - Compete ao expositor entender o que o autor pretendia
dizer e não introduzir no texto o significado que ele expositor ,
quer lhe dar.
7o ) - O intérprete deve consultar o verdadeiro credo Ortodoxo.
8o ) - Um versículo deve ser estudado em seu contexto, e não
isolado dos versículos que o cercam.
9o ) - Se o significado de um texto é obscuro, nada na passagem
pode constituir-se matéria da fé ortodoxa.
10o ) - O Espírito Santo não toma o lugar do aprendizado necess
ário para se entender a Escritura. O intérprete deve conhecer
hebraico, grego, geografia e outros assuntos.
11o ) - A passagem obscura deve dar preferência a passagem
clara.
12o ) - O expositor deve levar em consideração que a revelação
é progressiva.
Ele Justificou suas interpretações alegóricas em 2 Coríntios 3:6 .
(.Porque a letra mata, mas o espírito vivifica..), querendo com
isso dizer que uma interpretação literal da Bíblia mata, mas uma
alegórica ou espiritual vivifica.
** - A interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava
era o método alegórico.
O sentido quadruplo da Escritura engendrado por Agostinho era a
norma para a Interpretação bíblica. Esses quatro níveis da significa
ção, expressos na seguinte quadra que circulou durante este
período, eram tidos como existentes em toda passagem bíblica.
A letra mostra-nos o que Deus e nossos pais fizeram;
A alegoria mostra-nos onde está oculta a nossa fé;
O significado moral dá nos as regras da vida diária.
A anagogia mostra-nos onde terminamos nossa luta
· Análise Histórico-Cultural e Contextual
o ) Determinar o ambiente geral histórico e cultural do escritor e
de sua audiência.
a. Determinar as circunstâncias históricas gerais.
b. Estar cônscio das circunstâncias e normas culturais que
acrescentam significado a determinadas ações.
c. Discernir o nível de compromisso espiritual da audiência
2o ) Determinar o objetivo que o autor tinha em escrever um livro,
mediante:
a. Notar as declarações explícitas ou repetição de frases.
b. Observar as seções parenéticas ou hortativas.
c. Observar os problemas omitidos ou os focalizados.
3o ) Entender como a passagem se enquadra em seu contexto
imediato.
a. Apontar os principais blocos de material no livro e mostrar
como se ajustam num todo coerente.
b. Mostrar como a passagem se encaixa na corrente de argumento
do autor.
c. Determinar a perspectiva que o autor tencionava comunicar -
numenológica ou fenomenológica.
d. Distinguir entre verdade descritiva e verdade prescritiva.
e. Distinguir entre detalhes incidentais e o núcleo de ensino da
passagem.
f. Indicar a pessoa ou categoria de pessoas para as quais a passagem
se destinava.
· Análise Léxico-Sintática
É o estudo do significado de palavras tomadas isoladamente
(lexicologia) e o modo como essas palavras se combinam (sintaxe),
a fim de determinar com maior precisão o significado que o
autor pretendia lhes dar.
Assim quando Jesus disse .Eu sou a porta ., .eu sou a Videira.e
.Eu sou o pão da Vida.., entendemos essas expressões como
comparações, conforme ele tencionava.
A análise Léxico-sintática fundamenta-se na premissa de que
embora as palavras possam assumir uma variedade de significados
em contextos diferentes , elas têm apenas um significado
intencional em qualquer contexto dado.
Os Sete passos seguintes foram recomendados para a elabora-
ção de uma análise léxico-sintática:
1o ) - Apontar a forma literária geral.
2o ) - Investigar o desenvolvimento do tema e mostrar como a
passagem sob consideração se enquadra no contexto.
3o ) - Apontar as divisões naturais (parágrafos e sentenças) do
texto.
4o ) - Indicar os conectivos dos parágrafos e sentenças e mostrar
como auxiliam na compreensão da progressão do pensamento.
*(Obs.:)
5o ) - Determinar o que significam as palavras tomadas individualmente.
a. Apontar os múltiplos significados que uma palavra possuía no
seu tempo e cultura.
b. Determinar o significado único, que o autor tenha em mente
em dado contexto.
**(Obs.:)
6. Analisar a sintaxe para mostrar de que modo ela contribui para
a compreensão de uma passagem.
7. Colocar os resultados de sua análise em palavras não técnicas,
de fácil compreensão que comuniquem com clareza o significado
que o autor tinha em mente.
*(Obs.:) -Examinemos Gálatas 5:1 que diz: .Permanecei , pois ,
firmes e não vos submetais de novo a jugo de
escravidão.Tomado isoladamente, o versículo poderia ter qualquer
de diversos significados: poderia referir-se à escravidão humana,
à escravidão política, à escravidão ao pecado, e assim por
diante. O .pois. indica, contudo , que este versículo é a aplica-
ção de um ponto que Paulo apresentou no capítulo anterior. Uma
leitura dos argumentos de Paulo ( Gálatas 3:1 - 4 :30) e de sua
conclusão (4:31) esclarece o significado do outrora ambíguo 5:1.
Paulo está incentivando os gálatas a não se escravizar de novo
ao jugo do legalismo ( i.e. esforçar-se por ganhar a salvação pelas
boas obras).
* (Obs.:)Significados da Palavra
Em sua maioria, as palavras que sobrevivem por longo tempo
numa língua adquirem muitas denotações (significados específicos)
e conotações (implicações complementares). As palavras
ou frases podem Ter denotações vulgares e também técnicas.
As denotações literais podem, finalmente, conduzir a denotações
metafóricas.As palavras também possuem conotações, significados
emocionais implícitos, não declarados explicitamente.
· Como descobrir denotações:
Por exemplo, duas palavras gregas que significam amor (agapao
e phileo), de fato têm significados diferentes (e.g., João 21:15 -
17) ; contudo , de quando em quando parecem ter sido usadas
como sinônimos ( Mateus 23:6, 10:37; Lucas 11:43, 20: 46).
Também se forçarmos as palavras em todas as suas denotações,
cedo estaremos produzindo exegese herética. Por exemplo, a palavra
grega sarx pode significar:
§ A parte sólida do corpo excetuando-se os ossos ( 1 coríntios
15:39)
§ A substância global do corpo (Atos 2:26)
§ A natureza sensual do homem ( Colossenses 2:18)
§ A natureza humana dominada por desejso pecaminosos (Romanos
7:19).
Embora esta seja apenas uma lista parcial de suas denotações,
podemos ver que se todos esses significados fossem aplicados à
palavra conforme se encontra em João 6:53, onde Cristo fala sobre
sua própria carne, o intérprete estaria atribuindo pecado a
Cristo.
A palavra grega Moranthei ,registrada em Mateus 5:13, pode
significar-se .tornar-se tolo. ou .tornar-se insípido.. Neste caso
o sujeito da sentença é sal, e assim, a segunda denotação ( .Se
o sal vier a ser insípido.) é escolhida como a correta.
A poesia hebraica, caracteriza-se por paralelismo, o paralelismo
hebraico pode classificar-se em três tipos básicos: sinonímico,
antitético e sintético. No paralelismo sinonímico a Segunda linha
de uma estrofe repete o conteúdo da primeira, mas com palavras
diferentes ex.: Salmo (103:10). .Não nos trata segundo os nossos
pecados,
Nem nos retribui consoante as nossas
iniquidades..No paralelismo antitético a idéia da
Segunda linha contrasta agudamente com a da primeira.
O Salmo 37:21 proporciona-nos um exemplo:
.O ímpio pede emprestado e não paga,
O justo, porém, se compadece e dá.. No
paralelismo sintético a Segunda linha vai mais longe
ou completa a idéia da primeira. O Salmo 14:2 é
um exemplo:
.Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens,
para ver se há quem entenda, se há quem busque a
Deus..
· Análise Teológica
1o ) - Determinar sua própria perspectiva da natureza do relacionamento
de Deus com o homem.
2o ) - Apontar a implicações desta perspectiva para a passagem
que você está estudando.
3o ) - Avaliar a extensão do conhecimento teológico disponível
às pessoas daquele tempo.
4o ) - Determinar o significado que a passagem possuía para seus
primitivos destinatários à luz do conhecimento que tinham.
5o ) - Indicar o conhecimento complementar acerca deste tópico
que hoje temos disponível por causa de revelação posterior.
Entre as várias teorias citamos:
§ Teoria Dispensacional - O dispensacionismo, é uma dessas teorias
que as pessoas parecem .aceitar com plena confiança. ou
.amaldiçoar., poucas assumem posição neutra. Ele tem sido chamado
de .a chave para dividir corretamente as Escrituras. e alternativamente
.a mais perigosa heresia encontrada presentemente
dentro dos círculos cristãos..
O padrão da história da Salvação é visto como três passos que
se repetem com regularidade ; (1) Deus dá ao homem um conjunto
específico de responsabilidades ou padrão de obediência,
(2) O homem não consegue viver à altura desse conjunto de
responsabilidades e ,(3) Deus reage com misericórdia concedendo
um novo conjunto de responsabilidades, isto é , uma nova
dispensação.
Os dispensacionalistas, identificam entre quatro e nove
dispensações: o número costumeiro é sete ou oito, se o período
da tribulação for considerado com uma dispensação à parte).
. Dispensação da Inocência ou Liberdade ( Gênesis 1: 28 - 3:6
)
. Dispensação da Consciência (Gênesis 4:1 - 8:10)
. Dispensação do Governo Civil (Gênesis 8:15 - 11:9)
. Dispensação da Promessa (Gênesis 11:10 a Êxodo 18:27)
. Dispensação da Lei Mosaica ( Êxodo 18:2 a Atos 1:26)
. Dispensação da Graça ( Atos 2:1 - Apocalipse 19:21)
. Dispensação do Milênio ( a mais conhecida passagem bíblica
que descreve este período é o Capítulo 20 do Apocalipse.
Esta crença baseia-se em parte, nalgumas das notas da Bíblia.
Por exemplo, a nota que acompanha João 1:17 (declara).
Como dispensação a graça começa com a morte e ressurreição
de Cristo . (Romanos 3:24-26, 4:24,25). O ponto de prova já
não é obediência legal como a condição de salvar, mas aceitar
ou rejeitar a Cristo, tendo as boas obras como fruto da Salva-
ção.
A base da salvação em cada era é a morte de Cristo, a exigência
para a salvação em cada era é a fé; o objeto da fé em cada era
é Deus, o conteúdo da fé muda nas várias dispensações.
Evidentemente se a Teoria dispensacional é correta, então ela
representa um poderoso instrumento hermenêutico, e instrumento
decisivo se devemos interpretar as promessas e ordens
bíblicas corretamente. Por outro lado, se a teoria dispensacional
é incorreta, então aquela que ensina tais distinções poderia correr
sério risco de trazer sobre si próprio os juízos de Mateus
5:19.
§ Teoria Luterana - Lutero acreditava que devemos distinguir
com cuidado entre duas verdades bíblicas paralelas e sempre
presentes: A Lei e o Evangelho. A Lei refere-se a Deus, em seu
ódio ao pecado, seu juízo e sua era. O Evangelho refere-se a
Deus em sua graça, seu amor, e sua salvação .
Um modo de distinguir Lei e Evangelho é perguntar : .isto fala de
julgamento sobre mim? .. Nesse caso, é a Lei. Em contraste, se
a passagem traz consolo, ela é o Evangelho. .
§ Teoria das Alianças -A aliança da Graça é o acordo entre Deus
e o pecador , na qual Deus promete salvação mediante a fé, e o
pecador promete uma vida de fé e obediência. Todos os crentes
do Antigo Testamento bem como os crentes nossos contemporâ-
neos, são parte da aliança da Graça.
Por exemplo, Jeremias 31:31 - 32 diz:
Eis aí vêm dias, diz o Senhor
E firmarei nova aliança
Com a casa de Israel
E com a casa de Judá.
Não conforme a aliança
Que fiz com seus pais.
No dia em que os tomei pela mão,
Para os tirar da terra do Egito;
Porquanto eles anularam a minha
Aliança.
Não obstante eu os haver desposado.
Ex.: em (Hebreus 8: 6,13)
O Antigo testamento fala de diversas alianças:
Gênesis 6 :18
Gênesis 9 : 8 - 17
Gênesis 15 : 8,18 ; 17: 6 - 8
Êxodo 6 : 6 - 8
Salmo 89 : 3,4 , 26 - 37
Jeremias 31: 31 - 34
Gálatas 3: 17 - 22
Conceito de graça - Hebreus 4: 1 - 2
Atos 20:24
O salmo 103 - canta a misericórdia e o imutável amor de Deus
em palavras sem paralelo em toda a Bíblia.
Lei - Três aspectos da Lei. O cerimonial ( as observâncias rituais
que apontavam para a frente, para a expiação final em Cristo), o
Judicial ou civil ( as leis que Deus prescreveu para uso no governo
civil de Israel) e o Moral ( o corpo de preceitos morais de
aplicação universal, permanente, a toda a humanidade).
O aspecto cerimonial da lei abrange os vários sacrifícios e ritos
cerimoniais que serviram como figuras ou tipos que apontavam
para o Redentor vindouro ( Hebreus 7-10). Vários textos do antigo
testamento confirmam a concepção do significado Espiritual
Exs.:
Levítico 20:25,26;
Salmos 26:6, 51:7,16,17;
Isaías 1:16.
Diversos textos do novo testamento diferenciam o aspecto cerimonial
da lei e apontam para seu cumprimento em Cristo (e.g ,
Marcos 7:19 ; Efésios 2:14 - 15; Hebreus 7: 26 - 28 ; 9: 9 - 11;
10:1,9).
O aspecto Moral da lei :
Exemplos
Romanos 8: 1 - 3;
Romanos 3: 31;
Romanos 6 ;
1 Coríntios 5;
1 Coríntios 6: 9 - 20
Objetivo da lei:
Exemplos
Gálatas 3: 19;
1 Timóteo 1: 8 - 11;
Gálatas 3: 22 - 24;
João 14:15;
João 15:10;
1 João 3:9;
1 João 4:16 - 19.
Ministério do Espírito Santo:
Exemplos
Atos 1: 4 - 8;
Isaías 63: 10 - 14 ;
Números 27:18;
Juízes 3:10;
Êxodo 31: 1 - 6;
Juízes 13: 25;
Juízes 14:6 ;
Juízes 15:14;
1 Samuel 10: 9-10;
Salmo 51:11;
1 Pedro 1: 10 - 12;
2 Pedro 1: 21;
Ageu 2:5;
Lucas 1:15;
Lucas 1: 67 - 69;
Lucas 2: 25 - 27;
João 14:17;
João 20:22;
João 7: 39;
João 14: 26.
§ Outros fatores
Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão , para a correção, para a edificação na justiça.
Ex.: 2 Timóteo 3:16 - 17
Questionário
1a.) Dê exemplos de versículos, ou passagens de textos representando
figuras de linguagem como Símile, Parábola e Alegoria ?
2a.) Qual a finalidade das Parábolas?
3a.)Qual o significado da Palavra Tipo em relação ao uso bíblico?
4a.)Quais as características que diferenciam tipo e Símbolo?
5a.)Quais as características que diferenciam Tipo e Alegoria?
6a.)Quais as principais classificações dos tipos? Dê exemplos de
versículos.
7a.)O que é profecia?
8a.) O que significa, Leitura Apocalíptica conforme o texto?
9a) Explique os tipos de pregações existentes em nossos dias?
10a.)Qual a tarefa fundamental do pregador?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Leia toda Bíblia em 365 Dias

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Salmo 1:2

George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isto de joelhos, chorando sobre ela.

Todas as pessoas deveriam ter o hábito salutar de ler a Bíblia inteira todos os anos. E não é difícil. Basta que se leia vinte e três capítulos por semana: três em cada dia da semana e cinco no domingo. Um capítulo de novela de televisão gasta em média, quarenta minutos, incluindo os comerciais. Seis capítulos de novela por semana somam quatro horas. Multiplicando quatro por cinqüenta e duas semanas do ano, temos duzentas e oito horas. Com esse tempo, uma pessoa que leia razoavelmente poderia ler a Bíblia inteira duas vezes por ano. Quantas pessoas se desculpam dizendo que não tem tempo de ler a Bíblia, mas têm tempo para ver novelas. Basta fazer uma troca. A leitura da Bíblia é infinitamente mais importante.

Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

Por que ler a Bíblia

» Porque por meio Dela conhecemos a Deus e ficamos sabendo o que Ele exige de nós e o que Ele nos promete: 2 Timóteo 3.16; João 5.39; 2 Pedro 1.4.
» Porque Nela se encontra revelado o amor de Deus pelo ser humano: João 3.16 e 20.30-31
» Porque Nela somos ensinados e habilitados a viver o mais alto conceito de amor: Mateus 5.43-48; 1 Coríntios 13; Romanos 12.9-21
» Porque Nela encontramos mensagens de consolo e paz: João 14
» Porque Suas palavras falam ao coração angustiado e o consolam: Salmos 103
» Porque Nela se encontram os princípios para uma vida de felicidade e harmonia no Lar: Efésios 5.22 a 6.4
Como ler a Bíblia

» Antes de iniciar, ore para que Deus o oriente e abençoe na leitura e, ao terminar, agradeça-Lhe as bênçãos recebidas através dessa leitura.
» Leia com reverência e humildade e, sempre que possível, procure ler trechos que tenham sentido completo.
» Leia a sua Bíblia todos os dias, medite naquilo que você está lendo e construa sua vida sobre as promessas e os ensinamentos que Lia apresenta.
» Para ler a Bíblia toda em um ano, leia cinco capítulos nos domingos e três nos outros dias.
» Ao ler a Bíblia pela primeira vez, sugiro que comece lendo o Novo Testamento (começando por Mateus até o Apocalipse, seguindo a ordem dos Livros) e depois leia o Antigo Testamento da mesma maneira, (começando por Gênesis até Malaquias, seguindo a ordem dos Livros). Após ter lido toda a Bíblia, comece novamente e procure agora equilibrar suas leituras lendo alternadamente Livros ou passagens do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
» Marque sempre no Quadro de Leitura da Bíblia o capítulo ou os capítulos que você acabou de ler. Após ler toda a Bíblia em uma ano, envie o quadro de leitura (ou xerox do mesmo) para a Sociedade Bíblica do Brasil e receba um lindo certificado de conclusão de leitura Bíblica em um ano. Escreva para: Sociedade Bíblica do Brasil: Av. Tiradentes, 1441 / Ponte Pequena - São Paulo - S.P. / CEP: 01102-010
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